Por: Roberto Parentoni, Advogado Criminalista
Dias desses refletia sobre as origens
profissionais dos últimos dirigentes da OAB/SP e a composição do mercado de Advocacia
no Estado.
Cheguei à conclusão de que os dirigentes, não
raro, são oriundos das grandes bancas, porém eleitos com votos dos pequenos e
médios escritórios, que representam a maioria da Advocacia paulista.
Resumindo, a base e o meio da pirâmide é que
sustentam o topo.
Depois fiquei a pensar no grau de semelhanças
dos problemas e necessidades dos grandes escritórios com os enfrentados pelos
pequenos e médios e conclui que é pouca ou quase nenhuma.
Ou seja, nos últimos anos elegemos para dirigir
a nossa entidade colegas que vivenciam um cotidiano profissional totalmente
distante da realidade da maioria dos Advogados e Advogadas do Estado.
Por isso o vácuo gigantesco entre a presidência
e os associados. Dai as reclamações, os descontentamento e desilusões de muitos
colegas Advogados e Advogadas.
Imagino que a entidade “ideal” deve ter uma
composição equilibrada de dirigentes, que represente todos os segmentos da Advocacia,
um retrato minimamente fiel à realidade do mercado.
Este equilíbrio hoje inexiste e seguirá
inexistindo se elegermos o mesmo grupo que há anos está no comando. Vocês já
devem ter reparado que é sempre mais do mesmo. Os mesmos problemas sem solução;
as mesmas necessidades não atendidas.
Este continuísmo, que representa o atraso,
precisa cessar. Os pequenos e médios escritórios da Capital e do Interior,
conforme frisei, formam a maioria da Advocacia de São Paulo e podem, com o seu
voto, mudar este quadro de uma vez por todas.
A Advocacia de São Paulo precisa de dirigentes
que enxerguem o todo e perceba tanto as diferenças como as necessidades de seus
associados e se esforcem para fazer uma administração atenta, aberta e
participativa.
Fraterno abraço
Roberto Parentoni, Advogado
Movimento #AdvocaciaRaiz
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