quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Polícia liga e-mails de campanha a empresa do portal da OAB-SP


A Polícia Civil descobriu que a empresa que disparou e-mails de caráter difamatório contra o advogado Alberto Toron é a mesma que fez o portal da OAB-SP.

Toron é candidato da oposição à presidência da OAB-SP. As eleições serão amanhã.

Os e-mails diziam que Toron era marqueteiro e aproveitara o mensalão para fazer campanha --conteúdo que ele considerou difamatório. Um deles chama o candidato de "maconheiro".

Os trechos que tratam Toron como marqueteiro foram retirados de um comentário feito num site jurídico por Alexandre Brecailo, presidente da comissão de visitas e recepção da OAB-SP.

A empresa que disparou os e-mails com os comentários chama-se HKL Informática, que também registrou dois sites de Marcos da Costa, segundo a polícia.

Brecailo tentou, sem sucesso, interromper a investigação por meio de um habeas corpus. Como o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça, recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). O pedido ainda não foi julgado.

Ele diz que quer parar a investigação porque o delegado Rodolpho Chiarelli Jr. incluiu um crime que não faz parte do inquérito (estelionato) para quebrar o seu sigilo.

Brecailo afirma não ter interesse em interromper a investigação sobre os e-mails. "Escrevi os comentários no [site] 'Consultor Jurídico', mas não mandei os e-mails."

No despacho que negou o habeas corpus para interromper a investigação, a juíza Cynthia Maria Sabino da Silva não cita o crime de estelionato em nenhum momento.

OUTRO LADO

Um dos sócios da HKL, Horst Loeck Junior disse que não podia comentar o caso porque tem contrato de confidencialidade com a OAB-SP.

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, e o candidato Marcos da Costa não se manifestaram. A assessoria confirmou que a HKL presta serviços para a OAB.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo - edição de 28.11.12

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Notícias / Parentoni passa por Itapira em campanha para OAB São Paulo = Chapa 3



 
Cadastre-se   -  Esqueceu a Senha?          


Notícias / Parentoni passa por Itapira em campanha para OAB São Paulo
  26/11/2012  
 
O advogado criminalista Roberto Parentoni visitou Itapira nesta semana. Radicado em São Paulo há 12 anos, onde criou um Instituto de Estudos Jurídicos e tem protagonizado debates intensos por causa de ser defensor de alguns ‘clientes notáveis’, como foi o caso de Marcos Camacho, o Marcola, considerado maior líder do PCC.
 
Ele percorreu cidades da região e visitou escritórios de colegas seus aqui na cidade defendendo a candidatura do criminalista Alberto Toron, de oposição dentro da disputa regional da eleição da OAB. Toron tem como vice Rosana Chiavassa, amiga pessoal de Parentoni.  Antes de ser vice na chapa de Toron, Rosana encabeçava ela mesma uma chapa que tinha o nome de Parentoni entre os diretores.
 
O itapirense explica que depois de avaliar que com uma oposição dividida, as chances de vitória do candidato da situação, Marcos da Costa, seriam mais evidente, Rosana decidiu por uma composição. “Temos propostas consistentes de mudanças, principalmente no que diz respeito a autonomia financeira das sub-sessões. Hoje, da forma como é feito, estas sub-sessões tem atuação engessada por causa desta centralização. Estimamos que a OAB –SP tenha em caixa hoje em dia R$ 70 milhões que poderiam ser melhor aplicados a todo o conjunto da categoria”, defendeu.
 
Ele visitou na quinta-feira, 22, na companhia do colega Rodrigo Pereira da Silva Guedes a redação da CIDADE. Dali seguiu para cumprir outros compromissos. “Tenho viajado alguns milhares de quilômetros em nome desta causa”, despediu-se.
 
 

Fonte: Da Redação do PCI

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Presos que lerem e entenderem obra de Dostoiévski poderão ter pena reduzida

Os apenados da comarca de Joaçaba/SC que lerem e entenderem a obra “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski, poderão ter as penas reduzidas. A proposta faz parte do “Reeducação do Imaginário”, projeto comandado pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia, da vara Criminal, que consiste na distribuição de obras clássicas.
De acordo com as regras do projeto, que entregará aos presos a obra e um dicionário de bolso, os participantes que demonstrarem compreensão do conteúdo, respeitada a capacidade intelectual de cada apenado, poderão ser beneficiados com a remição de quatro dias de suas respectivas penas.
Após o primeiro módulo do projeto, com a obra de Dostoiévski, serão adquiridos os livros “O Coração das Trevas”, de Joseph Konrad, obras de William Shakespeare, Charles Dickens, Walter Scott, Camilo Castelo Branco, dentre outros autores. As avaliações do projeto, que conta com o apoio e a participação do MP/SC, ocorrerão em 30 dias.
Bragaglia explicou que a iniciativa visa a “reeducação do imaginário dos apenados pela leitura de obras que apresentam experiências humanas sobre a responsabilidade pessoal, a percepção da imortalidade da alma, a superação das situações difíceis pela busca de um sentido na vida, os valores morais e religiosos tradicionais e a redenção pelo arrependimento sincero e pela melhora progressiva da personalidade, o que a educação pela leitura dos clássicos fomenta”. Fonte: Migalhas

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

"Até onde VOCÊ iria para DEFENDER seu FILHO?"


“Em Defesa de Jacob” é um romance policial de Willian Landay, que coloca um Promotor do outro lado, na defesa, quando seu filho é acusado de matar um colega do colégio de 14 anos.

Ele passa a sofrer com a angustia da dúvida, do julgamento, da acusação – comandada por um promotor ambicioso, “cria” sua – do abandono dos amigos, da descoberta dos segredos de seu filho e a exposição de seus próprios segredos que ele queria esquecer, do sofrimento e desfacelamento da sua família e com o uso das estratégias da acusação e todo o poder do sistema, que agora está contra seu filho, e consequentemente contra ele também.

Um deleite para os criminalistas que apreciem a leitura e se sentirão em casa, já que reconhecerão a situação que observam e vivenciam constantemente na defesa de seus clientes. O melhor de tudo é ler o Promotor admitindo aquilo que todo criminalista já deve saber: o quanto é difícil atuar na defesa; como é grande e desigual a luta contra o Estado; que o cliente fica sozinho e que o advogado é, na maioria das vezes, sua única companhia; que o Estado e a Promotoria, com todo seu aparato, não consegue provar muitas das suas acusações, tampouco procura pela verdade real, acabando por nomear advogado como vilão.