O chamado “caminho do meio” é um dos pilares do budismo. Para Siddhartha Gautama, a felicidade e a ausência de problemas estão em saber encontrar o ponto equidistante entre o fácil e o difícil, o superfi cial e o profundo, o prazer e a dor.
Quem busca extremos corre o risco de passar da virtude à maldade, como adverte Nietzsche, já que as paixões costumam levar a ações desmedidas.
Encontrar o equilíbrio no momento de agir não signifi ca ter medo nem falta de iniciativa, mas alcançar um horizonte sufi cientemente amplo para entender que a verdade – e, o que é ainda mais importante, a conveniência – nunca será encontrada nas posturas radicais.
Como disse Aristóteles: “A virtude consiste em saber encontrar o meio-termo entre dois extremos.”
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