quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Advogada Rosana Chiavassa é homenageada no evento ‘Mulheres que Constroem‘









A advogada Rosana Chiavassa, candidata de oposição à sucessão da OAB/SP, foi uma das homenageadas no evento "Mulheres que Constroem", organizado pelo IBRADD -Instituto Brasileiro do Direito de Defesa - e realizado no hotel Renaissance, em São Paulo.


A advogada Rosana Chiavassa, candidata de oposição à sucessão da OAB/SP, foi uma das homenageadas no evento "Mulheres que Constroem", organizado pelo IBRADD -Instituto Brasileiro do Direito de Defesa - e realizado no hotel Renaissance, em São Paulo. De acordo com o advogado Roberto Parentoni, presidente do IBRADD, a advogada Rosana Chiavassa foi homenageada por sua trajetória de vida, que é marcada pela superação de obstáculos importantes. "A Dra. Rosana Chiavassa é um exemplo de luta, uma mulher guerreira, e sua trajetória deve servir de exemplo, sobretudo para as mais jovens. A homenagem que lhe prestamos, assim como a outras mulheres cuja história de vida é reconhecida pela sociedade brasileira, é mais do que justa", afirmou o advogado.

A advogada Rosana Chiavassa revelou para uma audiência de quase 200 advogadas como, ainda jovem e nos inicio de suas atividades profissionais, conseguiu conciliar o exercício da advocacia e a atenção para com os seus três filhos pequenos. "Divorciada, tive que aprender fazer tudo sozinha. Não foram poucas às vezes em que fui obrigada a comparecer as audiências com os três meninos: um no colo e dois segurando pela mão", conta, agora até com certa graça, este obstáculo que se viu obrigada a encarar e superar. "Dois de meus filhos hoje são advogados e o terceiro está terminando o curso de engenharia", complementa.

Única mulher candidata ao pleito da OAB/SP, Rosana Chiavassa relatou o seu iniciou carreira como estagiária no Departamento Jurídico do Banco Itaú. "Formada, fui efetivada como advogada criminalista. Como naquela época roubo a banco era crime contra a segurança nacional, fui inúmera vezes ao Dops. Era sempre muito difícil suportar aqueles gracejos", explica.

Após deixar o Banco Itaú e já atuando em sociedade com a Dra. Vilma Pastro, aceitaram um caso que deu um giro de 360 graus na carreira de ambas. "Obtivemos a primeira liminar em favor de um portador do vírus HIV. Essa "vitória" não favoreceu apenas as advogadas e seu cliente, mas também a 50 milhões de brasileiros que hoje podem discutir as glosas dadas por suas operadoras de Planos de Saúde", assegura.

Paralela à vida de advogada militante, de estudante de pós-graduação e de "mãe e pai" de família, a advogada Rosana Chiavassa ainda encontrou tempo para participar ativamente da OAB/SP. Esteve em várias comissões até tornar-se Conselheira Federal. Nessa função, atuou ativamente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da OAB; da Comissão de Bioética, como vice-presidente e da 2ª Camara, responsável pelos julgamentos dos processos éticos e disciplinares. Nesse período, de seis anos ou duas gestões, viajou pelo Brasil proferindo palestras -foram mais de 300 -sobre Planos de Saúde, Dano Moral e Responsabilidade Civil, dentre outros.

Agora, instada por colegas que, como ela, veem a advocacia e os advogados paulistas atravessarem um dos momentos mais difíceis da história, a advogada Rosana Chiavassa decidiu colocar a sua experiência pessoal, profissional e da própria OAB a serviço de um projeto que visa "devolver a OAB/SP" para os advogados. "A OAB/SP está numa UTI e se não lhe administrarmos o remédio certo, a advocacia viverá momentos ainda mais difíceis no futuro", afirma.

A candidata à sucessão da OAB/SP confessa que ficou surpresa com a homenagem e muito feliz em recebê-la. "É sempre bom receber o carinho dos amigos e a atenção daqueles que acreditam e respeitam o seu trabalho", afirmou.




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