O advogado Roberto Parentoni, que representa N., de 23 anos, mulher apontada como pivô da crise no casamento do empresário Marcos Matsunaga e Elize, informou que entrega nesta quarta-feira, na 5ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, um novo depoimento de sua cliente. As declarações foram redigidas por ele e devem ser anexadas ao processo do assassinato do herdeiro da empresa Yoki.
Paralelamente a isso, Parentoni fará um requerimento ao Ministério Público para que N. seja ouvida em novas declarações.
- O que muda nesse novo depoimento é que ela afirma que o casal mantinha um relacionamento há mais de um ano. Ele, inclusive, já estava separado de fato da esposa. A separação de direito ainda não havia ocorrido por causa de questões envolvendo a empresa e a família.
Por isso, ele ainda morava no mesmo apartamento que Elize. Mas eles dormiam em quartos separados - disse o advogado, acrescentando que as disparidades entre o depoimento prestado por N. à polícia e este novo ocorreram porque a jovem estava muito abalada com a morte de Matsunaga no dia em que foi ouvida na delegacia.
Segundo ele, Marcos já havia conversado com Elize sobre sua intenção de divorciar-se dela. Isso indicaria, para Parentoni, que o assassinato do executivo possa ter sido premeditado:
- Minha cliente está com medo de a acusada ter contado com o apoio de um cúmplice e, por isso, teme se expor. Ela teme pela própria vida.
A família de N. mora no interior do Ceará e, de acordo com Parentoni, já está sofrendo com o assédio da imprensa.
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